Já em tempos recuados, a nossa Família sempre se firmou em núcleos numerosos. Desde as épocas dos nossos Trisas, muitos tios e tias, e muitos primos e primas povoaram o nosso universo familiar, enchendo-se em décadas sucessivas de crianças acarinhadas que construiram um futuro que é agora o nosso importante património humano.
Presentemente, também os nossos núcleos familiares se reforçam com gerações mais novas, tributadas com grandes capacidades e oportunidades que não desmerecem de ninguém.
Resulta, então, que este post é uma homenagem a todos estes Primos e Primas mais novos, que durante o ano de 2016 fizeram a celebração do seu aniversário.
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Avó Cebola e Prima Bibiana (filha da Tia Maria Lucinda) |
Para eles, o poema de Linhares Barbosa, que pode ser ouvido na barra lateral direita:
É TÃO BOM SER PEQUENINO
É tão
bom ser pequenino,
ter
pai, ter mãe, ter avós
ter Esperança
no Destino,
e ter
quem goste de nós.
Vem
cá José Manuel,
dás-me
a graciosa ideia
de
Jesus na Galileia,
a
traquinar no vergel.
És
moreninho de pele,
como
foi o Deus Menino.
Tens
o mesmo olhar divino,
ai
que saudades eu tenho
em
não ser do teu tamanho,
é tão
bom ser pequenino
Os
teus dedos delicados,
nessas
tuas mãos inquietas
Lembram-me
dez borboletas,
a
voejar nos silvados
E
como tu sem cuidados,
também
já corri veloz.
Vem
cá, falemos a sós,
dum
caso sentimental
Quero
dizer-te o que vale,
ter
pai, ter mãe, ter avós
Ter
avós afirmo-te eu,
perdoa
as imagens minhas,
é ter
relíquias velhinhas,
e ter
mãe é ter o céu.
Ter
pai assim como o teu,
que te
dá o pão e o ensino,
é ter
sempre o sol a pino,
e o
luar com rouxinóis,
triunfar
como os heróis,
ter
esperança no destino
Tu
sabes o que é Esperança,
o Sonho,
a Ilusão, a Fé.
Sabes
lá o que isso é,
minha
inocente criança.
Tu és
fonte na pujança,
e eu
o rio que chegou à foz.
Eu
sou antes tu após.
Que
saudades, que saudades,
a
gente a fazer maldades,
e ter quem goste de nós.