CENTENÁRIO DO CASAMENTO DO AVÔ FRANCISCO VIEGAS COM A AVÓ BIBIANA DA CONCEIÇÃO

quarta-feira, 20 de maio de 2015

Os Pescadores de Olhão no Século XVIII

Agora que já conhecemos os nossos avoengos, vamos descobrir como era Olhão e como viviam os seus pescadores no século XVIII.

Na sua Corografia Portugueza, de 1712, António Carvalho da Costa  dizia que

  O Olhão fica huma legoa da Cidade de Faro, situado na barra, tem trezentos vizinhos, que morão em casas de cana cobertas de palha, por não lhas consentirem de pedra e call;he gente rica que vive da pesca. Erão antigamente seus moradores freguezes da Igreja de S.Sebastião de Quelfez; o Bispo D.Simão da Gama lhes fundou uma Parochia da invocação de N. Senhora do Rosário.

Nas Memorias Economicas , da Academia Real das Ciências de Lisboa, Constantino Botelho Lacerda Lobo escrevia em 1790 que Olhão tinha 1133 fogos (habitações) para 3412 habitantes, 2947 dos quais eram adultos.

Dos seus pescadores, o autor falava assim:


sexta-feira, 15 de maio de 2015

Dia Mundial da Família e os Nossos Mais Antigos

Nem de propósito! Para comemorar o Dia Mundial da Família, nada melhor do que apresentar o tronco familiar até ao nosso 7º AVÔ!
No post anterior, apresentei os nossos Bisas - Francisco Viegas Contreiras e Joanna Baptista- bem como a sua descendência. Agora vamos conhecer os outros bisas "para trás".
Comecemos pelo Bisa FRANCISCO VIEGAS CONTREIRAS:
Os seus pais foram Manuel Viegas Balthasar Contreiras e Joanna da Cruz, cujo casamento ocorreu em 26 de Abril de 1818.
Um pouco fora do que era comum no século XIX, este nosso Trisa herdou o apelido Contreiras da mãe, que também o herdou da mãe dela, Josepha Contreiras.
Este ramo Contreiras atravessa o século XVIII, XVII e mais para trás... Família de vastos recursos financeiros, os seus membros foram desde marítimos, negociantes e comerciantes, a juristas e padres.  
Outra curiosidade é o apelido Salpequeniz, do nosso 4º Avô. Segundo os registos, este nome começou por ser alcunha, passou a apelido, voltou a ser alcunha e desapareceu por completo.


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A nossa Bisa JOANNA BAPTISTA foi a filha mais nova dos Trisas José Celestino Barbosa e Iria de São João, cujo casamento foi celebrado em 20 de Setembro de 1835.
A nossa Trisa Iria de São João pertencia à família Charrão, muito famosa por ter membros que integraram a tripulação do Caíque Bom Sucesso, que foi ao Brasil em 1808 levar ao Rei a notícia da revolta contra os Franceses.
O Trisa José Celestino Barbosa era marítimo e dono de embarcações e sabia ler e escrever (facto pouco comum para a época). Nasceu na Praça de Gibraltar.

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A Assinatura do nosso Trisa José Celestino Barbosa era assim: